segunda-feira, 19 de julho de 2010

55. Corrida Aniversário de SJCampos

Local: Parque da Cidade - Santana - São José dos Campos
Data: 18/07/10 - Largada: 10h - Clima: 19ºC Nublado
Nro.: 408 - Peso: 76 kg - Tênis: Mizuno ProRunner 10
Percurso: 5 km - Altimetria: Média - Fotos:

















Relato:
Acredito que o sucesso de um esporte de endurance (no meu caso, a maratona), pauta-se numa palavra: CONFIANÇA. Há 21 dias para a Maratona de Assunção, fiz no sábado o grande treino-teste: 30k. Propositalmente solitário (teste psicológico) e determinado, cumpri na íntegra o planejado e terminei "inteiro", alcançando a confiança que buscava.

Nem entrei definitivamente na fase de polimento, e logo, no dia seguinte, fui correr no lamaçal percurso do parque da cidade. Como disse esta semana o meu amigo Bruno Narezzi: "O ótimo é inimigo do bom.". Então, nada mais prudente do que reduzir dos 10k, inscrito, para os 5k a distância a percorrer, ainda mais porque o percurso era de duas voltas de 5k (pra mim, sempre desmotivante). Desarmei o espírito contra tudo que discordava desta prova (avaliação abaixo), encarrei como um treino regenerativo, tirei o pé e muito singelamente comemorei meus 3 anos de corrida, ali aonde tudo começou.

Resultados: Tempo: 00:26:19 - Pace: 05:16 min/km

Avaliação da Prova: Local original para uma prova de cross-country, de aventura, para os atletas adeptos e treinados para tal atividade. Em contra-partida, local inapropriado (terreno muito acidentado e estreito) para uma prova pedestre convencional, com inúmeros participantes iniciantes, sem o fortalecimento suficiente das articulações, tendões e músculos para evitar lesões. Além do mais, é um evento em comemoração ao ANIVERSÁRIO de SJCampos e uma cidade deste porte não pode EXCLUIR DA FESTA, DO ESPORTE, os seus moradores adeptos. Se era pra limitar, então que fossem apenas para os moradores da cidade e que não fizessem uma prova particular para o pessoal da Embraer. A cidade merece uma prova grandiosa, um novo percurso, um grande evento e até um patrocinador bom para evitar a qualidade regular das camisetas e medalhas entregues. Kit pós-prova foi até bom: lanche, suco, banana, barra cereal e chocolate. Demais detalhes, sem críticas consideráveis devido a gratuidade da inscrição. Mas pra ser sincero, prefiro até pagar para ter algo melhor. SJCampos merece mais !

Nota final: 3,0
1 - péssimo, 2 - ruim, 3 -bom, 4 - ótimo, 5 - excelente

segunda-feira, 12 de julho de 2010

54. 76ª Prova Pedestre 9 de Julho

Local: Av. Presidente Vargas - Guaratinguetá - SP
Data: 09/07/10 - Largada: 10h - Clima: 27ºC Sol
Nro.: 311 - Peso: 76 kg - Tênis: Pro Runner 10
Percurso: 10 km - Altimetria: Baixa - Fotos:














Relato: Desanimado, sem comprometimento algum, esquecendo até o melhor companheiro (meu relógio Timex) em casa, alinhei para a largada já com vontade de ir embora. Sol forte, nem 10h era, e numa largada inesperada partir pelas ruas de Guará afim de ganhar rodagem, devido a escassez de treinos da semana passada para a maratona do Paraguai. No 1km até tentei forçar, encostei no Gerson Narezzi, mas logo desanimei e falei pra ele ir. Achei uma zona de certo conforto e mantive a toada.

Como estava sem relógio, logo, sem as parciais, tinha a sensação de estar muito lento e dava umas curtas aceleradas para agilizar. Até que na marcação dos 5km, após a rotatória do imenso grampo do percurso, tomei coragem e perguntei pra um atleta a parcial: 23 min., justamente no momento que iriamos voltar por uma longa e leve descida, ao qual minutos antes tinhamos subido. Surpreso com a boa parcial, busquei forças e acelerei, ultrapassando inúmeros corredores. Resolvi que iria, enfim, correr pra valer. Até que por volta do 7,5km comecei a sentir uma crescente ardência e formigamento nos pés. O desconforto era tanto que parei e caminhei por alguns segundos. Não acreditava no que tava acontecendo, tentei retomar a corrida, mas meus pés pegavam fogo. Suspeitei das meias ou do fato do tênis Mizuno Pro Runner ser preto e o sol estar forte. Não pensei duas vezes, tirei o tênis, fiquei com as meias e fui tentar salvar a corrida.

Supreendente como a sensação de alívio me impulsionou pra frente. Correndo nas pontas do pé, para evitar o impacto do calcanhar sem o amortecimento, naturalmente o ritmo ficou bem veloz e fui retomando as posições perdidas na troca de pneus rs, me motivando e sendo até saudado pelos transeuntes. Logo, os +/- 500mts que me distanciava do meu coelho do dia, mas amigo todos os dias: Gerson Narezzi, tornaram-se poucos metros e novamente sem pensar direito, não teve outro jeito, sprintei na reta final, ultrapassando-o e já tomando uma bronca pela ousadia rs. Abaixei para o tapete registrar o chip e quase capotei, tanto de cansaço como de dor nos pés.

Enfim, 00:46:16, 3º melhor tempo nos 10k, num dia que era pra ser morno, ficou super quente e terminou quase totalmente feliz. Pois ganhei uma imensa bolha no pé que me tirou do importantíssimo longão de 25k com o Namiuti no dia seguinte. Novamente constatei duas coisas que tiro como conclusão, não que seja inteiramente verdade: 1) Não existe corrida perdida. 2) Impressionante como cresço durante uma corrida. Quanto mais desanimado, mais rápido eu corro pra acabar logo rs.

Tempo: 00:46:16 - Pace: 04:38 min/km
3º melhor tempo nos 10km.
15º de 22º na categoria M25-29.

Avaliação da Prova: Boa parte do percurso é um grande grampo com retorno em frente a Escola da Aeronaútica, mas mesmo assim gostei. Boa participação popular. Já a segurança/isolamento poderia ser bem melhor, assim como a hidratação. Kit pós-prova com camiseta média, medalha simplória, hidrotônico, barra cereal e bananas. Inscrição R$33,00. Largada tardia. Uma prova boa, que pela tradição (uma das mais antigas do país) merecia um carinho melhor, talvez um bom patrocinador para impulsionar o evento que conta com apenas 400 inscritos.

Nota final: 3,75
1 - péssimo, 2 - ruim, 3 -bom, 4 - ótimo, 5 - excelente